Professora que adotou indígena com Síndrome de Down surdo-mudo em MT diz que aprende com o filho todos os dias Posted on 12 de fevereiro de 2019 by OnBox Antônio, que está com 13 anos, nasceu em uma comunidade indígena da etnia Cinta Larga e foi entregue pelos pais para a Funai. Se continuasse na aldeia, ele poderia ser sacrificado por causa da deficiência. A psicopedagoga Beatriz Mello, de 62 anos, que adotou um bebê indígena com Síndrome de Down surdo-mudo, em 2006, em Cuiabá. Ela afirmou que aprende com o filho todos os dias e que ele inspira a família a ver o melhor da vida. Antônio Paulo Kaban Cinta Larga Mello, hoje com 13 anos, nasceu em uma comunidade da etnia Cinta Larga e seria sacrificado por ter a síndrome. À época, Antônio era o 12º filho de um casal de índios que vivia na aldeia localizada na zona rural de Aripuanã, a 976 km de Cuiabá. Com medo de ver o filho ser sacrificado, o casal o entregou à Fundação Nacional do Índio (Funai), que o colocou para adoção. “Tínhamos toda a documentação necessária dos pais dele que, oficialmente, o entregaram para a adoção. No entanto, houve contestação e quiseram abrir uma jurisprudência, pois ele era uma criança indígena”, contou. Beatriz disse que passou quatro anos tentando fazer um acordo com a Justiça para conseguir oficializar a adoção do filho. “Foi muito complicado, gastei muito com advogado para conseguir oficializar, mas tudo isso valeu a pena. Aprendemos com ele todos os dias”, pontuou. “Nos primeiros anos de vida, ele dependia de home care, mas atualmente vive muito bem. Melhorou muito os problemas respiratórios. Ele é proativo e sempre está à disposição para nos ajudar”, contou. Clique na seta amarela abaixo, após a publicidade, para continuar lendo.Pages: 1 2